O mundo do empreendedorismo é cheio de conceitos e termos que, na maioria dos casos, são desconhecidos para aqueles que estão começando. Essas questões vão desde o planejamento estratégico até contabilidade e gestão financeira. Tem interesse em saber quais são? Então continue a leitura e descubra com a gente! 1. O que é e como fazer o planejamento estratégico? O planejamento estratégico é uma ferramenta de gestão que tem por objetivo mostrar a direção pela qual a empresa deve seguir. Ele pode ser elaborado no início de um negócio, contendo as metas e objetivos que se pretende atingir ou pode ser implementado em um empreendimento específico, como o lançamento de um novo produto no mercado ou situações correlatas. A elaboração desse tipo de ferramenta é bem simples e não requer a utilização de recursos adicionais. O que é necessário, de fato, para fazer um bom planejamento estratégico é ter conhecimento sobre o seu negócio e clareza sobre o que se pretende fazer. 2. Análise SWOT: o que é e como fazer? SWOT é uma sigla em inglês para designar as palavras Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats, que, traduzindo para o bom e velho português, significam: forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. Entretanto, apenas analisar o conceito pode não ser suficiente para entender, de fato, o que essa ferramenta de gestão significa para um negócio. Ela serve para fazer análises do ambiente em que o negócio está inserido, avaliando uma série de variáveis que o compõem. Cada um dos conceitos pressupõem uma análise diferenciada. Para aplicá-los, é interessante se basear nos seguintes parâmetros: • forças: significa avaliar as vantagens da empresa em relação aos seus concorrentes. Exemplos disso são a qualidade dos produtos oferecidos e serviços prestados aos clientes, a solidez financeira e muitos outros; • fraquezas: identificar as desvantagens internas da empresa diante os seus concorrentes, por exemplo: custos de produção elevados, instalações inadequadas, marca fraca, entre outros; • oportunidades: classificar os aspectos internos e externos positivos que podem proporcionar uma vantagem competitiva para o estabelecimento. Por exemplo: localização geográfica, alguns benefícios fiscais, entre outros; • ameaças: definir os pontos negativos, da área interna e externa, que podem colocar em risco a viabilidade do seu negócio. Podemos citar como exemplo: novas empresas, saída de colaboradores, modificações na economia etc. Fazendo uma análise frequente desses 4 pilares da análise SWOT, você terá em mãos um guia sempre atualizado sobre como agir frente a determinada situação, seja ela boa ou ruim, podendo extrair, ao máximo, as vantagens e superar as fraquezas do seu empreendimento. 3. Qual a diferença entre metas e objetivos do seu negócio? Quando se trata dos objetivos, são abordadas maiores visões, ou seja, coisas grandes que a sua empresa pretende conquistar. Por exemplo: triplicar o faturamento em 5 anos, crescer 50% em 12 meses, entre outros. Ou seja, elas são, em sua maioria, de médio ou longo prazo e dependem de pequenos passos para serem cumpridos, que são as metas. As metas, por sua vez, são a fragmentação do seu objetivo em pequenas etapas. Por exemplo, para triplicar o faturamento em 5 anos, você precisará lançar 3 novos produtos no mercado ou aumentar em 30% o número dos seus clientes a cada ano. Esse passo a passo se refere às metas. Tanto elas quanto os objetivos devem sempre ter um prazo definido para acontecerem. Afirmar que “algum dia” terá um número determinado de clientes é muito impreciso. Por isso, é muito importante definir uma data para atingir cada um dos planos que você traçou. 4. O que é escalabilidade de negócio? Escalabilidade é a capacidade que um negócio tem de crescer e se desenvolver mediante a aplicação de recursos por parte dos seus sócios. Nesse sentido, esse conceito é uma análise que deve ser feita antes de investir dinheiro em um empreendimento. É necessário verificar se ele é escalável, ou seja, se tem chances de crescimento com o passar do tempo e até que ponto é capaz de chegar, principalmente, se você pretende abrir uma empresa com pouco dinheiro. 5. O que é Capital Social? O capital social é um montante que os sócios ou acionistas de uma empresa inserem para a sua abertura. Basicamente, é a quantia investida para que o empreendimento possa dar os primeiros passos e começar a gerar resultados. Qualquer empresa, no início de suas atividades, pode ter dificuldade para gerar receitas suficientes para cobrir todas as suas despesas. Nesse sentido, entra a importância desse item. Com ele, será possível ter uma segurança maior em relação aos gastos do empreendimento. O seu conceito pode ser dividido em duas partes. Ao discutir sobre ele, é importante lembrar que se trata de um termo que tem muita influência das ciências contábeis. Conheça, a seguir, as suas divisões. 1- Subscrito A primeira parte é o subscrito. Nele, é informado o valor que cada sócio pretende integralizar. Isso pode ocorrer com pessoas que abrem empresas, mas ainda não têm todo o recurso para poder injetar no negócio. Assim, o empreendimento é constituído e o seu capital social é subscrito, ou seja, como se fosse um compromisso dos sócios para com a empresa, partindo da integralização daquele montante especificado. 2- Integralizado O capital integralizado é, de fato, o montante que foi passado para a empresa. Sendo assim, é a fase que o sócio, que subscreveu anteriormente, faz a transferência total do montante para a empresa, consideramos que ele foi integralizado. Geralmente, o capital social não tem um valor pré-determinado. Ou seja, você pode abrir uma empresa com qualquer valor, desde que seja capaz de cobrir os gastos no início das operações. Entretanto, existem algumas modalidades que exigem um valor mínimo de investimento. É o exemplo daqueles empreendedores que desejam abrir empresa sem sócio. As Empresas Individuais de Responsabilidade Limitada (EIRELI), por exemplo, necessitam de um capital totalmente integralizado de no mínimo 100 salários mínimos, de acordo com o vigente no país. 6. O que é um regime de tributação? O regime de tributação é, basicamente, o que determina a metodologia de