As demonstrações contábeis são um conjunto de documentos financeiros que toda empresa societária deve fornecer ao público de interesse, ou seja, acionistas ou sócios.
Basicamente, esses materiais devem conter o cenário atual da companhia, como fluxo de caixa entre outras informações financeiras.
A lista desses documentos obrigatórios é bastante extensa e exige do setor responsável bastante organização e transparência. As demonstrações contábeis de empresas são compostas por:
- Balanço Patrimonial;
- Demonstração do Resultado do Exercício (DRE);
- Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL);
- Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados (DLPA);
- Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC);
- Demonstração do Valor Adicionado (DVA);
- Notas Explicativas.
A lei permite que a empresa que entregar o DMPL, esteja isenta de apresentar o DLPA. Isso porque as informações contidas neste último fazem parte da demonstração das mutações do patrimônio líquido.
Conheça os 7 tipos de demonstrações contábeis
1- Balanço Patrimonial
Esse documento mostra o cenário atual financeiro da companhia. Apresenta todo o patrimônio que a empresa possui, sejam bens ou dinheiro em caixa, por exemplo. Ou seja, é um item essencial das demonstrações contábeis.
É no Balanço Patrimonial também que estarão as informações sobre os direitos e obrigações da empresa, como valor a pagar para fornecedores e a receber dos clientes.
Essa ferramenta não permite, por exemplo, verificar a evolução ou problemas financeiros da empresa, já que não mostra as ações rotineiras, mas sim um cenário estático.
2- Demonstrativo do Resultado do Exercício (DRE)
A análise de DRE é um balanço financeiro mais completo, além de ser uma ferramenta simples de ser compreendida nas demonstrações contábeis.
Nele constam todas as movimentações financeiras do fluxo de caixa como:
- Receita Total;
- Impostos;
- Despesas operacionais e com custos de bens e serviços.
3- Demonstrações das Mutações
do Patrimônio Líquido (DMPL)
O DMPL demonstra quais foram as mudanças no patrimônio líquido da empresa, ou seja, o quanto a empresa ganhou ou perdeu de bens durante o período escolhido.
Por meio desse documento, é possível saber se a empresa enriqueceu ou não entre uma avaliação e outra.
4- Demonstrações de Lucros
e Prejuízos Acumulados (DLPA)
Caso não queira ou não precise fazer o DMPL, a DLPA é um documento mais simples de ser feito e, normalmente, as empresas optam por fazer essa demonstração no final do ano. É ela que mostra no que o lucro líquido da empresa está sendo utilizado.
Por exemplo: uma empresa pode utilizar o seu lucro líquido, que é apontado no DRE, para diversas funções, entre elas:
- Aumento de capital;
- Pagamento de dívida;
- Reserva de lucro.
5- Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)
Por meio deste documento será registrada toda a movimentação do caixa da empresa, ou seja, todo o dinheiro que entra ou sai.
Nenhum setor financeiro de uma companhia deve atuar sem criar essa demonstração contábil desde o primeiro dia de funcionamento do negócio.
6- Demonstração do Valor Adicionado (DVA)
Este documento compila todo o valor monetário conquistado pela empresa durante o período das demonstrações contábeis. É a ferramenta que vai incluir como foram conquistados os lucros da empresa e como foram utilizados naquele exercício específico.
7- Notas Explicativas
São explicações sobre os números e dados apresentados em cada ferramenta. Na lei, existem as informações básicas das notas explicativas, mas espera-se que a área financeira esclareça o que os documentos não esclareceram por si só.
Sabemos que as informações podem parecer complexas, assim de início. Mas é para esclarecer suas dúvidas que a SOLVÇÃO está aqui!
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