Nessa matéria esclarecemos os principais pontos para você entender o que é software ERP, que cada vez se torna mais necessário para a sua empresa.
A História do ERP e como tudo começou:
no fim dos aos 50 já existia um modelo de software de gestão, que demandava tempo e muito dinheiro, porque todo o trabalho ainda era realizado de forma manual.
Com o avanço das tecnologias, as formas de gerir também foram sofrendo alterações e tiveram que se adaptar a um novo cenário. Atualmente existem diversos tipos de ERP disponíveis no mercado. Embora conhecer os tipos seja importante para que a empresa saiba qual escolher, inicialmente é preciso, de fato, olhar para dentro da instituição e compreender quais são as demandas de maior importância, para que a partir daí a busca se torne mais efetiva.
ERP é uma sigla em Inglês que significa Enterprise Resource Planning, que nada mais é em português que: Planejamento dos Recursos da Empresa, e também conhecido como Sistema Integrado de Gestão.
Então, com base em toda a explicação acima, podemos entender que o software de gestão é um sistema de informática responsável por cuidar de todas as operações diárias de uma empresa, desde o faturamento até o balanço contábil, de compras a fluxo de caixa, recursos humanos, vendas, finanças, geração de nota fiscal, de apuração de impostos a administração de pessoal, de inventário de estoque às contas a receber, do ponto dos funcionários a controle do maquinário da fábrica. Enfim, todo o trabalho administrativo e operacional feito numa empresa.
O ERP tem como objetivo organizar o trabalho numa empresa.
Um ERP registra informações referentes a clientes, fornecedores, funcionários, produtos, vendas, compras, pagamento, impostos entre outros.
A forma como estes registros se “conversam” faz parte do desenho de processos do ERP e é neste momento que o ERP tem a função de ser um integrador de processos com base nas regras de negócios e definições parametrizadas pela empresa.
Claro que o ERP faz muito mais pela empresa, ele mantém todos os dados registrados e com base nestes dados é possível trabalharmos informações mais abrangentes e refinadas, tais como: “Qual nosso produto mais vendido; Quem é o melhor cliente da empresa; Qual época do ano mais se vende determinado produto; Qual a margem do meu produto etc.”. Com o registro correto dos dados temos informações importantes sobre o negócio, aumentando a competitividade no mercado.
Com base no exposto acima, o ERP organiza o trabalho na empresa aplicando regras de negócios e parâmetros definidos para atender os processos e tarefas diárias feitas pelos funcionários da empresa, o que permite ao gestor entender melhor a dinâmica de sua empresa, com todas as informações estratégicas que permitem aumentar, em tempo real, uma tomada de decisão mais assertiva.
De forma simples, um software ERP, em sua maioria, é dividido em 3 camadas:
1 – Nesta camada temos o software ERP com as suas funcionalidades, processos, cadastros (formulários divididos em campos) e demais dados necessários para a operação da empresa;
2 – Os dados gerados na camada “Aplicação” devem ser armazenados de forma lógica no Banco de Dados (possivelmente algum software ERP tenha que acessar o Banco de Dados por um mecanismo de conexão, não sendo uma conexão nativa);
3 – Todo software ERP deve ter uma camada onde é possível configurar/parametrizar o sistema e também customizar/personalizar o ERP, para isso é necessário uma camada de construção de novo código-fonte e sua compilação, para que assim estas novas funcionalidades desenvolvidas fora do ERP padrão estejam disponíveis na aplicação;
Vale lembrar que não estamos tratando aqui da camada do Sistema Operacional, essencial para que o ERP seja executado, que para a empresa é essencial.
Na sua maioria, o software ERP é dividido por módulos. Os módulos com a visão departamental visam suportar módulos verticais na execução das rotinas-padrão e que pouco mudam de empresa para empresa, como Contabilidade, Contas a Pagar e Receber, por exemplo.
Mesmo o ERP sendo dividido por módulos, os seus dados são armazenados de forma única, independentemente do módulo que acessar.
ERP Local ou ERP na nuvem , ou em ERP em cloud
Ao implementar uma ferramenta de gerenciamento, esse é um dos pontos que toda empresa deve ter em mente. Os ERPs podem ser agrupados entre o modo de hospedagem no servidor local ou na nuvem.
A diferença entre eles é que as soluções locais limitam o uso de software no dispositivo em que for instalada, enquanto o modo Cloud possibilita acesso ao programa de qualquer lugar e a qualquer momento, por meio de qualquer dispositivo com conexão à internet.
Por outro lado, ao hospedar um software na nuvem, é preciso saber que as informações serão armazenadas nos servidores em nuvem do provedor e não nos da empresa. Fato que acaba refletindo em uma grande economia de espaço.
Da mesma forma, as soluções em Cloud permitem que o usuário faça cópias de backups dos dados automaticamente, assegurando assim a proteção das informações e sua recuperação a qualquer momento.
Para escolher entre as duas modalidades é importante que a companhia se pergunte se tem a necessidade de acessar dados de qualquer lugar e se a segurança das informações é uma prioridade para ela.
Nesse caso, o ideal é que a opção seja por um ERP Cloud. No entanto, se a preferência for controlar os dados, talvez seja melhor um software local.
Como o software ERP é utilizado atualmente nas empresas?
Segundo pesquisas realizadas pelo Aberdeen Group (consultoria americana), estima-se que apenas 27,6% das funcionalidades disponíveis no software ERP são utilizadas, ou seja, podemos afirmar com base na pesquisa acima que 73,4% das funcionalidades de um sistema integrado de gestão não são utilizadas.
Os benefícios que as empresas têm com implantações bem-sucedidas de ERP são os seguintes:
Benefícios Tangíveis | Ocorrência |
Redução de estoques | 32% |
Redução de Pessoal | 27% |
Aumento de Produtividade | 26% |
Redução no tempo de ciclo de Ordens | 20% |
Redução de tempo de ciclo de fechamento contábil/financeiro | 19% |
Redução de Custos de TI | 14% |
Melhoria em processos de suprimentos | 12% |
Melhorias na gestão de caixas | 11% |
Aumento em receitas / Lucros | 11% |
Melhoria em Transportes / Logística | 9% |
Melhorias em processos de manutenção | 7% |
Entrega no Prazo | 6% |
Atualmente, no Brasil e na América Latina, o ERP é utilizado de forma simples, ou seja, muitas funcionalidades e rotinas não são utilizadas por desconhecimento ou dificuldade de organização interna das empresas.
A maturidade de gestão das empresas com o ERP ainda é tímida e com foco principal em processos básicos de organização, ainda assim nestes processos existe alto índice de retrabalho e não-confiabilidade dos dados gerados.
Um dos maiores percalços para que as empresas utilizem o ERP de forma mais ampla e com maiores resultados é a correta operacionalização dos processos básicos, processos geradores de dados como, por exemplo, a entrada e saída de matéria-prima do estoque. Se este processo estiver rodando de forma eficaz, a acuracidade da quantidade em estoque no momento do inventário seria altíssima, por exemplo: o sistema informa que temos 100 peças e na contagem física confere-se que temos 100 peças mesmo.
Com base em informações corretas, podemos:
– Comprar matéria-prima com base na avaliação da média de consumo;
– Calcular a curva ABC de matéria-prima;
– Calcular a quantidade de estoque de segurança, entre outros.
E no momento do reabastecimento teríamos a tranquilidade em saber que a quantidade a ser comprada é realmente a necessária, evitando assim, desembolsos financeiros desnecessários.
(Fonte: portalerp.com)
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